Momento cultural
Antigamente, no Brasil, para se ter melado,
os escravos colocavam o caldo da cana-de-açúcar em um tacho e levavam ao
fogo.
Não podiam parar de mexer até que uma consistência cremosa surgisse.
Porém um dia, cansados de tanto mexer e com serviços ainda por terminar,
os escravos simplesmente pararam e o melado desandou.
O que fazer agora?
A saída que encontraram foi guardar o melado longe das vistas do feitor.
No dia seguinte, encontraram o melado azedo fermentado.
Não pensaram duas vezes e misturaram o tal melado azedo com o novo e
levaram os dois ao fogo.
Resultado: o 'azedo' do melado antigo era álcool que aos poucos foi
evaporando e formou no teto do engenho umas goteiras que pingavam
constantemente.
Era a cachaça já formada que pingava. Daí o nome "PINGA''.
Quando a pinga batia nas suas costas marcadas com as chibatadas dos
feitores ardia muito, por isso deram o nome de 'ÁGUA-ARDENTE'.
Caindo em seus rostos escorrendo até a boca, os escravos perceberam que,
com a tal goteira, ficavam alegres e com vontade de dançar.
E sempre que queriam ficar alegres repetiam o processo.
os escravos colocavam o caldo da cana-de-açúcar em um tacho e levavam ao
fogo.
Não podiam parar de mexer até que uma consistência cremosa surgisse.
Porém um dia, cansados de tanto mexer e com serviços ainda por terminar,
os escravos simplesmente pararam e o melado desandou.
O que fazer agora?
A saída que encontraram foi guardar o melado longe das vistas do feitor.
No dia seguinte, encontraram o melado azedo fermentado.
Não pensaram duas vezes e misturaram o tal melado azedo com o novo e
levaram os dois ao fogo.
Resultado: o 'azedo' do melado antigo era álcool que aos poucos foi
evaporando e formou no teto do engenho umas goteiras que pingavam
constantemente.
Era a cachaça já formada que pingava. Daí o nome "PINGA''.
Quando a pinga batia nas suas costas marcadas com as chibatadas dos
feitores ardia muito, por isso deram o nome de 'ÁGUA-ARDENTE'.
Caindo em seus rostos escorrendo até a boca, os escravos perceberam que,
com a tal goteira, ficavam alegres e com vontade de dançar.
E sempre que queriam ficar alegres repetiam o processo.
História contada no Museu do Homem do Nordeste.
Não basta somente beber, tem que conhecer a História.
Um abração.
Um abração.